Passageiros enfrentam fila na entrada do ônibus Eixão |
A tarifa do sistema de ônibus coletivos de Palmas constantemente sofre aumento, mas a qualidade do serviço deixa a desejar porque continuam causando prejuízos físicos e financeiros, tanto aos clientes do transporte coletivo, quanto aos profissionais contratados pela empresa que explora este mercado na capital.
O grau de insegurança torna-se perceptível, a possível cobrança indevida no cartão de vale-transporte, por causa da má informação. O prejuízo no bolso acontece principalmente aos visitantes da capital, que muitas vezes tem que usar o serviço de ônibus municipal.
Sem falar no desrespeito dos profissionais, que deixam a população assustada com o tratamento dado aos idosos, crianças e deficientes que ficam a mercê dos despreparados, pois, mesmo contando com uma frota de ônibus que possibilite o acesso ao deficiente, esses equipamentos não são operados de forma adequada, porque os relatos revelam descasos em que usuários deficientes tiveram a perna presa ao elevador de acesso, idosos são praticamente impressados nas portas, fora quando o motorista não respeita o sinal de parada. São tantos fatores de falta de qualidade que podem ser apresentados em vários parágrafos.
Mas a corrida desenfreada pelo lucro não para e o desrespeito com o consumidor se misturam com as constantes rotatividades destes condutores nas empresas, e que parece não se adaptarem ao grau de exigência e estresse envolvidos nesta dupla função. A verdade é que se trabalha em dobro, e vivem sob pressão para cumprirem o horário, às vezes cobrir a falta de algum colega que adoece ou são demitidos do dia para a noite. Esta situação não passa despercebida pela população que terminam sendo a válvula de escape da estressante função dos motoristas de Palmas.
O difícil exercício de conciliar a função de motorista e cobrador no trânsito em horários de pico motiva discussões recheadas de xingamentos que afetam a honra de ambas as partes. Seriam desnecessárias entre passageiros e motoristas esta situação, mas se mostram evidente na pressa praticada na direção do veiculo chegando a fazer manobras arriscadas e também param fora do local de desembarque deixando os clientes frente ao perigo de serem atropelados.
Alguns chegam a receber o dinheiro e repassar troco mesmo dirigindo contrariando as leis de transito, e se arriscam para cumprir o percurso no horário estipulado de chegada a todas as estações sendo que o governo investe milhões nas campanhas educativas de transito que alertam e revelam que a falta de atenção ocupa os primeiros lugares nos rankings de tragédias nas vias de tráfego.
A inoperância das maquinetas de recarregar passagens são alvos de insatisfação dos passageiros, que são prejudicados, e sem o crédito na carteirinha se encontram obrigados a pagar mais de uma passagem, ou seja, a empresa lucra, enquanto o trabalhador, o estudante, e todos os utilitários pagam a conta da irresponsabilidade do sistema de transporte coletivo de Palmas.
O prejuízo também acontece neste exemplo: O João desce do ônibus com uma ultima passagem. Ele vai ao posto da SETURB dentro da estação para recarregar a carteirinha (Segundo a lógica teria direito a ser integrado ao voltar para outro ônibus). Só que ao fazer a nova recarga o sistema zera a ultima passagem da carteirinha do João. E começa a valer somente o novo crédito do João, ou seja, o João vai pegar outra linha de ônibus, ao invés de integrar, o João será cobrado pelo sistema uma nova passagem do novo crédito. Então todas as vezes que o João descer do ônibus para colocar novos créditos perde o direito à integração de linha, e conseqüentemente pagará duas vezes contabilizando o lucro para empresa, e os prejuízos financeiros ficam a cargo do trabalhador João.
Os pontos de ônibus também apresentam falta de segurança, isso quando não está tomado pelo matagal, a falta de iluminação fazem dos cidadãos alvos de fácil abordagem de maníacos e bandidos, e percebemos que alguns destes lugares se transformam em abrigo para moradores de rua, como por exemplo a estação em frente ao BIG que abriga um indivíduo que todas as noites dorme nos bancos daquele local, esquecido pela sociedade, coberto por um lençol fino. Será que as autoridades que ficam a poucos metros do local fecham os olhos para ver este caso que perdura acerca de três meses?
Podemos verificar que este problema esta no âmago do sistema e são apresentadas desde as manobras bruscas que pegam os passageiros de surpresa causando acidentes, e quando o cliente deseja contestar alguma passagem cobrada indevidamente precisa se direcionar até a sede do Sindicato de Transporte Urbano (SETURB). Lembrando que existe uma dificuldade inicial, pois chegar ao local de ônibus se torna uma fonte desmotivadora de qualquer reclamação. Somente uma linha fixa faz o trajeto que passa em frente ao local.
Sabemos que os percursos realizados pelos coletivos de Palmas são considerados pequenos em relação a outras capitais. Em centros próximos como Goiânia os usuários pagam uma tarifa menor. E recebem um bilhete impresso que dão direito ao utilitário usar os serviços quantas vezes precisar, sem o limite de tempo. Permitindo um trajeto que ultrapassa a cidade de Palmas. Agora aqui o usuário fica limitado à conseguir pegar no máximo três ônibus com a mesma passagem no limite de 2 horas. Isso tudo você consegue se a espera entre um ônibus e ajudar.
O trabalhador, o estudante e principalmente o consumidor palmense nestas e em outras situações se encontram desarmados. Preferem sair perdendo e terminam não usufruindo de um serviço que deveria ser da mais alta qualidade, pois, após uma dura lida no trabalho ou na escola ninguém merece passar pela humilhação ao qual passamos todos os dias nos ônibus lotados.
Precisamos mudar esta realidade, os governantes do Tocantins devem despertar para esta situação que assola e afeta a qualidade de vida e rendimento da nossa sociedade palmense. Esperamos ações políticas urgentes destes que elegemos, e que estão na câmara de vereadores, na prefeitura, Assembléia legislativa e Senado.
Queremos o que nos foi garantido por direito, não estamos exigindo nada a mais, a nossa representação precisa fazer valer os benefícios que conquistados na constituição que garantem a segurança, o direito de ir e vir, e principalmente a certeza que iremos e chegaremos em casa tranqüilos certos que recebemos um serviço segundo o valor que pagamos contabilizando a maior tarifa de transporte urbano cobrado dentro do Brasil.
Sem falar no desrespeito dos profissionais, que deixam a população assustada com o tratamento dado aos idosos, crianças e deficientes que ficam a mercê dos despreparados, pois, mesmo contando com uma frota de ônibus que possibilite o acesso ao deficiente, esses equipamentos não são operados de forma adequada, porque os relatos revelam descasos em que usuários deficientes tiveram a perna presa ao elevador de acesso, idosos são praticamente impressados nas portas, fora quando o motorista não respeita o sinal de parada. São tantos fatores de falta de qualidade que podem ser apresentados em vários parágrafos.
Mas a corrida desenfreada pelo lucro não para e o desrespeito com o consumidor se misturam com as constantes rotatividades destes condutores nas empresas, e que parece não se adaptarem ao grau de exigência e estresse envolvidos nesta dupla função. A verdade é que se trabalha em dobro, e vivem sob pressão para cumprirem o horário, às vezes cobrir a falta de algum colega que adoece ou são demitidos do dia para a noite. Esta situação não passa despercebida pela população que terminam sendo a válvula de escape da estressante função dos motoristas de Palmas.
O difícil exercício de conciliar a função de motorista e cobrador no trânsito em horários de pico motiva discussões recheadas de xingamentos que afetam a honra de ambas as partes. Seriam desnecessárias entre passageiros e motoristas esta situação, mas se mostram evidente na pressa praticada na direção do veiculo chegando a fazer manobras arriscadas e também param fora do local de desembarque deixando os clientes frente ao perigo de serem atropelados.
Flagra: Sistema inoperante desde as 14h do dia 17/02/2012 |
A inoperância das maquinetas de recarregar passagens são alvos de insatisfação dos passageiros, que são prejudicados, e sem o crédito na carteirinha se encontram obrigados a pagar mais de uma passagem, ou seja, a empresa lucra, enquanto o trabalhador, o estudante, e todos os utilitários pagam a conta da irresponsabilidade do sistema de transporte coletivo de Palmas.
O prejuízo também acontece neste exemplo: O João desce do ônibus com uma ultima passagem. Ele vai ao posto da SETURB dentro da estação para recarregar a carteirinha (Segundo a lógica teria direito a ser integrado ao voltar para outro ônibus). Só que ao fazer a nova recarga o sistema zera a ultima passagem da carteirinha do João. E começa a valer somente o novo crédito do João, ou seja, o João vai pegar outra linha de ônibus, ao invés de integrar, o João será cobrado pelo sistema uma nova passagem do novo crédito. Então todas as vezes que o João descer do ônibus para colocar novos créditos perde o direito à integração de linha, e conseqüentemente pagará duas vezes contabilizando o lucro para empresa, e os prejuízos financeiros ficam a cargo do trabalhador João.
Os pontos de ônibus também apresentam falta de segurança, isso quando não está tomado pelo matagal, a falta de iluminação fazem dos cidadãos alvos de fácil abordagem de maníacos e bandidos, e percebemos que alguns destes lugares se transformam em abrigo para moradores de rua, como por exemplo a estação em frente ao BIG que abriga um indivíduo que todas as noites dorme nos bancos daquele local, esquecido pela sociedade, coberto por um lençol fino. Será que as autoridades que ficam a poucos metros do local fecham os olhos para ver este caso que perdura acerca de três meses?
Podemos verificar que este problema esta no âmago do sistema e são apresentadas desde as manobras bruscas que pegam os passageiros de surpresa causando acidentes, e quando o cliente deseja contestar alguma passagem cobrada indevidamente precisa se direcionar até a sede do Sindicato de Transporte Urbano (SETURB). Lembrando que existe uma dificuldade inicial, pois chegar ao local de ônibus se torna uma fonte desmotivadora de qualquer reclamação. Somente uma linha fixa faz o trajeto que passa em frente ao local.
Sabemos que os percursos realizados pelos coletivos de Palmas são considerados pequenos em relação a outras capitais. Em centros próximos como Goiânia os usuários pagam uma tarifa menor. E recebem um bilhete impresso que dão direito ao utilitário usar os serviços quantas vezes precisar, sem o limite de tempo. Permitindo um trajeto que ultrapassa a cidade de Palmas. Agora aqui o usuário fica limitado à conseguir pegar no máximo três ônibus com a mesma passagem no limite de 2 horas. Isso tudo você consegue se a espera entre um ônibus e ajudar.
O trabalhador, o estudante e principalmente o consumidor palmense nestas e em outras situações se encontram desarmados. Preferem sair perdendo e terminam não usufruindo de um serviço que deveria ser da mais alta qualidade, pois, após uma dura lida no trabalho ou na escola ninguém merece passar pela humilhação ao qual passamos todos os dias nos ônibus lotados.
Precisamos mudar esta realidade, os governantes do Tocantins devem despertar para esta situação que assola e afeta a qualidade de vida e rendimento da nossa sociedade palmense. Esperamos ações políticas urgentes destes que elegemos, e que estão na câmara de vereadores, na prefeitura, Assembléia legislativa e Senado.
Queremos o que nos foi garantido por direito, não estamos exigindo nada a mais, a nossa representação precisa fazer valer os benefícios que conquistados na constituição que garantem a segurança, o direito de ir e vir, e principalmente a certeza que iremos e chegaremos em casa tranqüilos certos que recebemos um serviço segundo o valor que pagamos contabilizando a maior tarifa de transporte urbano cobrado dentro do Brasil.
Edinaldo Viana
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