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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

FALTA JORNALISTA FREELANCER EM TOCANTINS


O jornalista que visa ser freelancer precisa tomar cuidado para não se surpreender diante das nuances da atividade. Há quem diga que a experiência anterior em redação facilita criar redes de contatos. É importante não se restringir só ao mercado interno, é possível estender a outros estados e até países estrangeiros.
Segundo a jornalista Socorro Laureiro, vice-presidente do Sindicato dos Jornalistas do Tocantins, no mercado interno falta jornalista freelancer.  As agências de publicidade são as que mais absorvem este tipo de mão de obra. A escassez está ligada a economia e a febre do jornalismo online.
Jornalista freelancer trabalha sem vínculo empregatício e esporadicamente em qualquer canal de comunicação. O contato é simples, basta ligar para o veículo de comunicação e propor o assunto de forma superficial. Se a ideia for vendida é prudente formalizá-lo em contrato.
É importante pegar a tabela do Sindicato atualizado e observar o valor de cada serviço. Por exemplo: a lauda editorial contendo 20 linhas custa R$ 96. Já a comercial com 20 linhas custa R$ 141. Feriados e fins de semana sofrem acréscimo de 50%.  Se a jornada de trabalho exceder às cinco horas de atividade, é cobrado um adicional de 100% sobre a hora normal.
 Ser dinâmico, contar uma boa história, editar vídeo e fotografar são requisitos fundamentais que acrescentam bagagem ao jornalista, diferenciando-o dos demais. É imprescindível o conhecimento sobre a lei 9.610/98 que trata dos direitos autorais.
Liberdade e autonomia são algumas das vantagens de trabalhar como jornalista freelancer.  A dificuldade está na precariedade do trabalho e conseguir contrato que faça jus aos riscos oriundos da profissão.
 Lucilene Campos
damilhomem@bol.com.br

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