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sexta-feira, 17 de junho de 2011

“Que a Palma’s da tua mão mostrou”

 
          Atraente ao ponto de desviar as rotinas tocantinenses, o salão do livro sucede todo ano, nos entretendo de expectativas e novidades. Conhecido como o maior evento literário da região norte nordeste, sua 7ª edição acontece do dia 25 de julho e vai até o dia 4 de agosto, na praça dos girassóis.   
          O secretário estadual da Educação Danilo de Melo também divulgou que a formatação da 7ª edição é diferenciada dos outros eventos. Mais ampla, com o aproveitamento total da área da Praça dos Girassóis, contendo tendas multitemáticas,  comportando variadas atividades.  “A comercialização de livros é apenas um dos vários atrativos que o Salão tem a oferecer”, pontua.
Segundo a SEDUC (Secretária da Educação), a 6ª edição foi visitada por 379 mil pessoas e houve um arrecadamento de aproximadamente R$ 9 milhões, sendo 80 mil títulos disponibilizados aos participantes por 500 editoras.        
         Além das variadas palestras e eventos, o salão também tem a missão de divulgar autores tocantinenses. Entretanto, quem frequenta percebe que o salão não abusa muito de seus próprios escritores. Existe claramente uma falta de comunicação ou divulgação desleixada, dessa oportunidade conveniente para escritores e nossos leitores.                                    
       Os escritores e poetas da própria região deveriam ser bem mais divulgados, afinal de contas, a oportunidade é excelente para incentivar nossos jovens a conhecer, ler, e quem sabe até escrever.                         Para o presidente da ATL (Academia de Letras do Tocantins) Eduardo Almeida, o ponto positivo do evento de certa forma é a convivência num ambiente literário. “Nem que seja para ver os palhaços, isto já é importante. Essas crianças estão convivendo com um ambiente literário, um ambiente artístico. Na verdade a literatura é a arte da comunicação. O palhaço não deixa de ter seu papel literário, o cantor tem a letra, e por aí vai.”                                       
        Uma feira de livros,  procura vender exemplares mais baratos, como uma loja ao queimar seu estoque. Já um salão de livros, pretende não apenas vendê-los, mas também seduzir o comprador, ambientá-lo, chamar sua atenção para participar de algo que desperte seu interesse ou traga algum conhecimento útil.       
        Por falar em praça, o assessor de comunicação da secretaria das cidades, Antônio Rezende, critica a falta de motivos de ser gasto tanto dinheiro na estrutura do evento. “Soa como piada, afinal, o Governo gastar dinheiro público em eventos que mais privilegiam a iniciativa privada do que a sua gente.”Para a 7ª edição as chances de acertar são maiores. Tanto que a SEDUC já mostra iniciativa pelo site, com o tópico “Vamos fazer juntos?”, onde se podem enviar sugestões para melhorar o evento.     


 Fernanda de A. Alencar
     <nanda.alenkr@gmail.com>   

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