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quarta-feira, 22 de junho de 2011

Greve e Incerteza assustam alunos da UFT

Luiz Otávio S. Soave

Nesta terça-feira 21, em assembléia geral, os professores da Universidade Federal do Tocantins aderiram à greve. Afirmando durar por tempo indeterminado, os professores foram unânimes ao votarem a favor da luta pelos seus direitos. Uma das exigências é o aumento do piso salarial para R$ 2.194,96. Fora do corpo docente, técnicos e funcionários da UFT, já anteriormente paralisados também brigam pelo aumento salarial e pela remoção de funcionários terceirizados da área administrava. O Campus de Palmas só não está realmente fechado, pois alguns professores tentam fechar suas matérias antes do início oficial da greve, na próxima segunda-feira 27.
O ciclo de paralisações que teve início com técnicos e funcionários pressionou os já descontentes professores, principalmente no campus de Palmas, onde há tempo se reivindicam melhores estruturas e novos laboratórios. O caos no ensino afeta a vida de todos, funcionários, técnicos docentes e discentes. Mesmo bom senso de alguns professores, o que se percebe é que, hoje, só se vê funcionários terceirizados trabalhando, porém com dificuldades já que alguns trâmites necessitam da cooperação de técnicos que no momento encontra-se em greve.
           Para entender a dimensão do problema, não é possível efetuar a pré-matrícula on-line, não haverá cursos de verão e ao que tudo indica não poderão ser feitas as matrículas, já que não houve lançamento de notas e conclusões do período anterior. Mesmo que os professores concluam seus cursos até neste sábado, as notas serão lançadas somente quando for normalizada a situação. Isso afetará também os aprovados neste último vestibular, já que não poderão efetuar suas matrículas. Com tantas incertezas sobre o próximo semestre, a única solução para os alunos é esperar até a segunda-feira para confirmar se será realmente instaurada ou não tal greve.

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