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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Intercâmbio internacional possibilita enriquecimento acadêmico de estudantes brasileiros

Judivan e colegas intercambistas em Portugal

Batizado como Ciência sem Fronteira, o programa de intercâmbio e mobilidade internacional do Governo Federal, promovido pelos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação – MCTI, e Ministério da Educação (MEC), através de suas respectivas instituições de fomento – CNPq e Capes –, e Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC, busca promover a consolidação, a expansão e a internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da compatibilidade brasileira.
            O projeto visa disponibilizar até 75 mil bolsas no período de quatro anos para promover intercâmbio no exterior para alunos de graduação e pós-graduação. Com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação.
            Segundo Thelma Lage, responsável pela Diretoria de Assuntos Internacionais – DAI da UFT, “uma bolsa-sanduíche permite que o estudante faça parte do curso no Brasil e outra no exterior. Além do valor da bolsa, há outros complementos que poderão cobrir passagens aéreas, auxílio-instalação, auxílio seguro-saúde, taxas escolares e auxílio deslocamento, conforme a especificidade de cada edital”.
            Para concorrer a uma vaga nas bolsas de Graduação Sanduíche é necessário que o estudante tenha atingido a média mínima no Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM, de 600 pontos, e possua bom aproveitamento acadêmico. Serão elegíveis também os alunos participantes dos programas de Iniciação Científica e aqueles premiados em Olimpíadas de Matemática ou Ciências, Feiras Científicas e atividades similares, de mérito reconhecido.
            O estudante de Comunicação Social da UFT, Judivan Alves Ferreira, passou um ano em Portugal. Foi selecionado para cursar algumas disciplinas que complementaria sua formação no Brasil, na Universidade do Minho, na cidade de Braga. “Foi uma experiência ótima. O intercâmbio nos possibilita adquirir novos olhares acerca de diversos assuntos. Você entra em contato com outras línguas e deve usá-las, porque todos os professores usam a língua da nacionalidade de cada autor. A universidade possui uma ótima estrutura de ensino”, conta Ferreira.
O intercâmbio ainda busca atrair pesquisadores do exterior que queiram fixar-se no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no Programa Ciência Sem Fronteiras, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior.

Por Waleson Matheus e Raymara Santos - walesommatheus@hotmail.com

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