A falta de Professores na escola Frederico P. Neto, desde o começo do ano é justificada como conseqüência da troca de governo. Na última quarta-feira notificamos a nota do Jornal do Tocantins, o qual a escola dizia resolver o problema na próxima semana.
Esta semana, fomos fiscalizar se a escola conseguiu substituir os professores, e segundo a aluna Louyzze N. Miranda, entraram os novos professores.
Em busca de informações diretas com o diretor da escola , foi agendada uma entrevista para amanhã as 15 horas. Previamente, Ozéas, o diretor, adiantou que só poderá responder perguntas de cunho pedagógico, pois foi alertado pela SEDUC de que mais informações não deveriam ser dadas.
Em entrevista com a aluna da escola Frederico Pedreira Neto, Louyzze N. Miranda de 16 anos do 3°ano do ensino médio, ela relata que o problema não é atual.
A.N: Vocês ficaram sem aula apenas de português e matemática?
L: Pelo o que eu saiba faltaram professores de algumas outras matérias, não só de português e matemática, desde o tempo que eu estudo lá, isso tem três anos.
A.N: Então o problema não é atual?
L: Quando eu estudava no primeiro ano faltaram professores, mas rapidamente acharam substitutos, mas no ano passado e neste tiveram falta de professores e eles nem arrumaram substitutos rápido.
A.N: Os alunos se mobilizaram, em favor do retorno de professores?
L: Foi assim, passaram de sala em sala recolhendo um abaixo assinado, para que voltassem a termos aula.
A.N: No período sem aula o que a escola fez com os alunos?
L: Olha!Eu não sei, mas saiamos mais cedo e só.
A.N: Nenhuma atividade extraclasse foi passada para recuperar o conteúdo perdido, quando estava sem professores?
L:Não. Nada foi passado e foi essa a briga de muita gente. Porque a escola deveria ter encontrado alguma forma de prender os alunos.
A.N: Como você se sente, depois desse período sem aula?
L: Muito prejudicada não só agora, mas e quando eu for fazer vestibular, onde eu vou aprender isso, num cursinho? Pois é, talvez agora eu tenha que frequentar um cursinho por anos.
A.N: Qual foi sua maior indignação?
L: Sei lá, eu acho que eles deveriam ter arrumado substitutos logo, será que a educação no Brasil é tão ruim, assim?
(nanda.alenkr@gmail.com e lays.nm@hotmail.com são estudantes de jornalismo na UFT e desenvolvem esta matéria.)
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