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quarta-feira, 30 de março de 2011

Censura prévia ?


A falta de Professores na escola Frederico P. Neto, desde o começo do ano é justificada como conseqüência da troca de governo. Na última quarta-feira notificamos a nota do Jornal do Tocantins, o qual  a escola dizia resolver o problema na próxima semana.

Esta semana, fomos fiscalizar se a escola conseguiu substituir os professores, e segundo a aluna Louyzze N. Miranda, entraram os novos professores. 

Em busca de informações diretas com o diretor da escola ,  foi agendada uma entrevista para amanhã as 15 horas. Previamente, Ozéas, o diretor, adiantou que só poderá responder perguntas de cunho pedagógico, pois foi alertado pela SEDUC de que mais informações não deveriam ser dadas.
Em entrevista com a aluna da escola Frederico Pedreira Neto,  Louyzze N. Miranda de 16 anos do 3°ano do ensino médio, ela  relata que o problema não é atual. 

A.N: Vocês ficaram sem aula apenas de português e matemática?  
L: Pelo o que eu saiba faltaram professores de algumas outras matérias, não só de português  e matemática, desde o tempo que eu estudo lá, isso tem três anos.

A.N: Então o problema não é atual? 
L: Quando eu estudava no primeiro ano faltaram professores, mas rapidamente acharam substitutos, mas no ano passado e neste tiveram falta de professores e eles nem arrumaram substitutos rápido.

             A.N: Os alunos se mobilizaram, em favor do retorno de professores? 
L: Foi assim, passaram de sala em sala recolhendo um abaixo assinado, para que voltassem a termos aula.

             A.N: No período sem aula o que a escola fez com os alunos? 
              L: Olha!Eu não sei, mas saiamos mais cedo e só.

 A.N: Nenhuma atividade extraclasse foi passada para recuperar o conteúdo perdido, quando  estava   sem professores? 
L:Não. Nada foi passado e foi essa a briga de muita gente. Porque a escola deveria ter encontrado alguma forma de prender os alunos.

A.N: Como você se sente, depois desse período sem aula? 
L: Muito prejudicada não só agora, mas e quando eu for fazer vestibular, onde eu vou aprender isso, num cursinho? Pois é, talvez agora eu tenha que frequentar um cursinho por anos.

A.N: Qual foi sua maior indignação?  
L: Sei lá, eu acho que eles deveriam ter arrumado substitutos logo, será que a educação no Brasil é tão ruim, assim?

(nanda.alenkr@gmail.com e lays.nm@hotmail.com são estudantes de jornalismo na UFT e desenvolvem esta matéria.)

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